sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Reconheço-me,
































Img: Google


Reconheço-me...
em cada gota de esperança  
presente que me faz mar.
Dei-me longas asas , 
mas nao me fale de sonhos,
So preciso voar.
Arriscar...
ser capaz...
desafio-me a ser capaz.
Quem sabe nao sou 
e se nao for,
dependendo do que for,
talvez nao seja pra ser,
vai saber,
mas tem que se meter.
Crer…
Romper…
Entranhar-se nos meios.
Ver seus entremeios.

Conhecer gente grande,
gente pequena.
Gente que mente, 
que desmente.
Mente verdadeira e ver
que mente pequena nao estah,
em baixo nível de intelecto,
mas por faltar 
grandiosidade de gesto.


Metida na fe.
Metida a querer,
a procurar entender 
os 'sobres' das coisas.
A essencia que se desperta
na mulher que me tornei,
Nada mais  inútil seria,
criar e enaltecer poesías 
sem vive-las nos meus dias. 
Nao se vive apenas de sonhos,
muito menos de vontades nao matadas.
Vontades nos vem para serem folheadas
de mansinho em paginas duplicadas.


Metida a pe no chão _ dois nao
Equilíbrio eh um pe em cada base.
Mas o sabor de uma paixão,
mais tao doce revivida,
com maturidade e gratidão;
bem rebolada, mais ardida,
eh perder-se e achar-se na razão,
para apenas nao viver em vao.
Meter os pes pelas maos,
arrepiar-se, entrelaçar-se,
transportar-se, dar-se
e dando-se conta entao,
do pe firme no chao. 

Quem nao gosta de se meter  
quando quer viver?
Mas quem so quer, nao prova,
nao se deleita, nao se compensa,
nao se prova…
E o que vale ludibriar o presente
para enaltece-lo quando passado.
Ah! o romantismo eh tao bom 
na sua hora, na medida certa
Vida! me toma em seus braços,
meta-me em seu barco enfeitado
com as luzes das estrelas.
e deixa-me a deriva sob o luar.
E que a maior onda da manha 
me vire, me transborde,
me desvire e me leve
deixando-me o ar,
levando-me aos limites 
do verbo amar.

 (Ana Claudia Lara)

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Abçs e sorrisos ✌
Ana Cláudia Lara