sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Faca Amolada

Deixa de ser nome de música para ser meu codinome quanto to puta. Arretada de língua afiada, ferina quando sente ameaça ,de quem quer dar bote. Não venha debochar de quem se transforma em um Ás nesse assunto. Não me julgue, por eu ter defesa, está na natureza, é só ver. Toda rosa tem espinho para se proteger. Ninguém tem o direito de sapatear em coração alheio e sair de alma e consciência impunes.Não apelo pra castigo divino, isso vem demorado pra quem quer dar resposta no ato. E a resposta vem na ponta de língua, ácida, fria e cortante como aço amolado. Não me julgue se ouviu o que não queria de maneira tosca, o que me fez ver. Veja como um dissabor de decepção quando se desmascara quem não vale nada. Eu dou o que recebo, mas do meu jeito. E do meu jeito, também surpreendo em não acalentar pena de mim, nem remoer raiva ou ódio, muito menos acomodar vingança no peito ou na caminhada; de faca amolada a rosa contemplada. Sou ebulição de momento, devolvo no instante pra não ter saldo devedor.

(Ana Cláudia Lara)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Abçs e sorrisos ✌
Ana Cláudia Lara